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Computação em Nuvem (Cloud Computing)

No início a computação já era na nuvem, haviam computadores principais main frames e estações que chamavam-se terminais. As estações serviam para usar o poder computacional que estava centralizado no computador principal, as vezes localizado em outra região, para realizar uma determinada tarefa.

Depois visionários como Bill Gates, Steve Jobs e suas equipes fizeram com que fosse possível trazer parte do poder computacional, antes centralizado nos computadores principais, para estações de trabalho que ficam em nossa casa, como por exemplo os notebooks, ou em nosso bolso como os celulares. Isso foi um passo importantíssimo para o desenvolvimento tecnológico no mundo.

Então, para os computadores domésticos era preciso produzir softwares que viessem a ajudar o dia dia do usuário e justifica-se a aquisição do produto eletrônico. Com isso vieram alguns softwares como o ITunes da Apple, Pacote Office da Microsoft, em seguida a Ferramenta de Pesquisa do Google.

Hoje ferramentas como o Pacote Office podem ser usados totalmente on-line, em um modelo de software como serviço (SaaS), por meio de um navegador da web. Neste modelo de software não nos preocupamos se temos a versão 2010 ou 2016 do pacote office apenas acessamos e usamos a versão estável e atualizada do serviço. Isso é computação na nuvem.

Em determinadas situações migrar ou usar a nuvem pode ter um custo desproporcional a optar por uma nuvem privada. Há tambem a questão de que determinadas informações ou processos precisam ficar em um ambiente privado e monitorado por questões governamentais.

Vamos ver os principais modelos de infra-estrutura na nuvem.

Nuvem Privada

Em alguns casos temos informações que não podemos expor. Por questões de legislação precisamos manter em uma Nuvem Privada.

O que leva-se em consideração quando adota-se uma nuvem privada é que incia-se com um custo captal para a aquisição dos hardwares nescessários para montar a infra-estrutura que atenda a demanda dos sistemas e usuários. É preciso também profissionais capacitados para operar estes hardwares. A e spectativa é de que o custo captal diminua com o tempo.

O benefício deste modelo é que há um controle sobre os recursos, segurança, conformidade de dados, e a possibilidade de ter um cenário de implantação customizado e otimizado.

Nuvem Pública

Quando adotamos uma estratégia de usar a nuvem pública, pública no sentido de compartilhamento de poder computacional, levamos em consideração que teremos um custo operacional, ou seja, gastos com serviços e produtos que podem ser deduzidos no mesmo ano ou período em que se contrata os serviços ou produtos.

Com o modelo de nuvem pública ganhamos agilidade no provisionamento de recurso, por exemplo, alocar uma máquina virtual para implantar um sistema pode ser feito de uma maneira automatizada.

Quando falamos de software podemos automatizar processos que garantem uma entrega e uma implantação contínua (CI/CD). Existe bastante benefícios com a computação na nuvem atual.

Algumas desvantagens são cenários em que existem requisitos legais e de segurança que a nuvem possa não atender.

Nuvem Híbrida

Adotamos um modelo de nuvem hibida quando temos, por exemplo, softwares que rodam em hardware antigo onde não há como atualizar. Neste caso pode-se manter o poder computacional e o processamento na nuvem privada mas armazenar os dados em uma nuvem pública contando com uma SLA para garantir a estabilidade do serviço. Isso abre uma possibilidade de planejar a migração do serviço ou software para um modelo atual baseado nos dados históricos salvos. Ou então podemos manter os dados em um datacenter local e hospedar o aplicativo na nuvem.

Nesse modelo ainda temos um custo capital e a necessidade de monitorar os recursos locais e na nuvem, mas há uma flexibilidade para decidir onde alocar recurso de infra-estrutura.